O emprego do tempo presente do indicativo, assim como todos os assuntos relacionados ao universo gramatical, encontra-se em consonância com alguns pressupostos predefinidos. Assim, partindo dessa premissa, dispomo-nos a compreender um pouco mais acerca de tal procedimento linguístico, levando-se em conta alguns aspectos tidos como relevantes.
Ao fazermos uso deste tempo, inferimos se tratar de uma enunciação relacionada ao momento presente. Contudo, além dessa noção conceitual, torna-se passível de menção outros fatores relacionados a tal emprego, dignos de se incorporarem ao nosso conhecimento.
Assim sendo, estejamos atentos a algumas elucidações aqui formadas:
* O presente do modo indicativo é empregado quando se deseja retratar um fato ocorrido no momento da fala, também chamado de presente momentâneo:
Aprecio boas leituras.
Estou contente com a notícia.
* É também utilizado para expressar processos habituais, regulares, ou que possuem validade permanente:
Durmo regularmente.
O direito de ir e vir são concebidos a todos os cidadãos.
* O emprego também se deve ao ato de narrar fatos passados, de modo a conferir-lhes atualidade. É também conhecido como o presente histórico:
“Em 58 a.C César invade a Gália e inicia uma das mais famosas campanhas da história militar”.
* Sua utilização se encontra relacionada ao ato de indicar um fato no futuro próximo, tido como uma realização certa:
Daqui a alguns instantes ele volta.
Viajo no próximo final de semana.
Viajo no próximo final de semana.
* Utilizado com valor imperativo, o uso do presente constitui uma ação delicada e familiar de pedir ou ordenar algo:
Vê se vocês voltam logo, sim?
Filho, vê se não me chama antes do almoço.